Felipe
Nery, pedagogo e professor de escola em São Paulo, denunciou em
Brasília a distribuição de livros didáticos e paradidáticos que fazem
apologia à homossexualidade, bissexualidade e transsexualidade.
A denúncia foi feita nessa terça-feira durante reunião da Frente Parlamentar Evangélica no Congresso Nacional.
OS livros, recomendados pelo MEC, trazem figuras de homossexuais. O
pedagogo entende que essa ação é a implantação do ‘kit gay’ disfarçada,
já que o kit oficial foi vetado após pressão de religiosos.
Nery, que é membro do Instituto de Ensino Superior de São Paulo,
mostrou três exemplos do novo “kit gay”. Os livros “Porta Aberta” da
autora Mirna Lima editado pela FTD, voltado para alunos de seis anos;
“Aprendendo a Viver, Sexualidade”, das autoras Patricia Mata e Lydia R,
editados pela Ciranda Cultural para alunos de 10 e 11 anos e o livro
“Menino brinca de boneca?”, de Marcos Ribeiro e editado pela Moderna
voltado para qualquer idade.
No primeiro livro, há um jogo da memória com figuras de casais
homossexuais com “filhos”. No segundo, são expostas imagens de casais
homossexuais e são exibidas figuras que mostram como colocar um
preservativo no pênis. Já o livro “Menino brinca de boneca?” é
prefaciado pela senadora Marta Suplicy (PT-SP), militante da causa gay e
do aborto.
“Nos livros podemos ver que são apresentadas figuras, dentre as quais
há uma família dita normal mas onde também colocam dois homens e uma
criança, duas mulheres e uma criança, criança sem o pai, os avós
cuidando, filhos adotivos, etc. Isso não deveria nem constar nos livros
para crianças de seis anos de idade que estão trabalhando a história
desta forma. O “kit gay, de uma outra maneira, entrou nas escolas
brasileiras”, alertou o pedagogo.
Nery também faz um alerta a outros livros que também podem conter
esse tipo de conteúdo, já que nem sempre a direção do colégio consegue
analisar todo o material. A responsabilidade cai mais sobre o professor.
Deputados da Frente Parlamentar Evangélica decidiram criar uma
comissão para analisar o material apresentado pelo diretor e oferecer
ações para removê-los das escolas e impedir a sua distribuição. Para o
deputado Filipe Pereira (PSC/RJ), a Frente deve confrontar o ministro da
Educação, Aloízio Mercadante, para que ele explique a distribuição
desta material. “Como ação política, antes mesmo de qualquer outra de
natureza jurídica, defendo ir ao ministro e cobrar dele as explicações
devidas”, afirmou.
Entrar com uma representação pedindo que o material seja recolhido também é estudado pelos parlamentares.
(Com informações do Fé em Jesus)